O dia 14 de maio sempre foi especial para Jason Teixeira Borges. Isso porque a data remete a dois importantes fatos que marcam a vida do servidor público do Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG): o dia do seu aniversário de nascimento e a data da sua efetivação no órgão, em 1975, ocasião em que completou 18 anos de vida.
Jason contou com os olhos lacrimejando que são mais de 50 anos ininterruptos de serviço executado no Ipem-MG, e que o Instituto foi o seu primeiro emprego formal. De acordo com ele, foi no órgão que conseguiu o sustento para constituir e criar a família.
“Entrei no Instituto com 16 anos, na função de guarda mirim, que correspondia à função de menor aprendiz. Quando foi em 14 de maio de 1975, literalmente no dia do meu aniversário de 18 anos, fui presenteado com a contratação”, explicou.
Naquela época, a sede do Ipem-MG funcionava na rua Jacuí, onde hoje é a regional Belo Horizonte, e unidade atual de lotação do servidor.
Ao longo dessa jornada, Jason atuou como office boy, telefonista, e também no almoxarifado e na contabilidade, antes de realizar o curso de metrologista.
Principais mudanças
Neste mais de meio século trabalhando no Ipem-MG, órgão que completa 58 anos de fundação em 2025, Jason presenciou significativas mudanças na maneira como o serviço é executado. Segundo o agente, a chegada dos computadores foi a maior revolução que observou ao longo desta trajetória.
“A emissão dos certificados e boletos dos serviços eram feitos manualmente em papel carbono, em duas vias, na qual uma ficava com o fiscalizado e a outra no órgão. Com a informatização, o serviço passou a ser mais rápido e a utilizar cada vez menos papel. Hoje, por exemplo, fazemos o uso de coletores com acesso à internet, na qual as informações das verificações e fiscalizações ficam armazenados em um banco de dados”, detalhou.
Outra grande alteração ao passar dos anos relatada por ele foi a paisagem do entorno da Regional Belo Horizonte. “Nessa região havia grandes terrenos, fazendas e, para trabalhar, eu utilizava a bicicleta como meio de transporte”, relatou.
Mais um fato curioso é que o servidor também participou da construção da sede do Instituto, em Contagem, na logística dos materiais a serem utilizados na obra.
Aprendizado constante
Ao ser indagado sobre o maior desafio enfrentado no Ipem-MG nesses anos, ele afirmou ser o aprendizado constante.
“Precisamos nos atualizar sempre para continuar contribuindo com a missão do órgão, que é a melhoria da qualidade de vida da população”, afirmou.
Jason agradeceu a todos os colegas do órgão pelo companheirismo. Ainda conforme ele, muitos deles se transformaram em grandes amigos, inclusive fora das dependências do Instituto.
Para finalizar, disse que pretende trabalhar no Ipem-MG por mais sete anos, ocasião em que completará 75 anos de idade, e atingirá a aposentadoria compulsória.
