Fantasias, buzinas, máscaras, espumas artificiais e preservativos são os principais produtos comercializados durante o Carnaval, festa mais popular do Brasil. Entretanto, para cair na folia com segurança, o consumidor deve ficar atento a alguns detalhes para que a diversão não se transforme em uma enorme dor de cabeça.
No caso dos preservativos, conhecido popularmente como camisinha, é importante que o consumidor só compre esse produto em estabelecimentos onde haja a garantia da origem do item, como, por exemplo, farmácias, supermercados e lojas de conveniência.
Segundo a diretora da Qualidade de Bens e Produtos do Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG), Adriane Lacerda Barbato, todo preservativo masculino deve apresentar obrigatoriamente o selo da conformidade do Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). “Além do selo, é importante que o consumidor confira se o produto não está com a data de validade vencida, embalagem comprometida e se traz informações do modo de uso”, explica.
Barbato também esclarece que o cuidado vale igualmente para as “camisinhas” importadas, pois, em sua maioria, não trazem informações em português e não possuem o selo de algum organismo certificador, o que pode comprometer a saúde e a contracepção.
Artigos festivos
As fantasias, assim como qualquer tipo de vestuário, devem apresentar obrigatoriamente a etiqueta com informações sobre a composição do produto, tamanho, modo de lavagem e nome do fabricante ou importador. Também é importante que os pais não utilizem adereços de adultos nas crianças. A fantasia de adulto pode conter substâncias impróprias para os menores.
Quanto às máscaras e brinquedos, eles só devem ser utilizados se apresentarem o selo do Inmetro e dentro da faixa etária recomendada, uma vez que podem causar asfixia, conter partes pequenas a serem engolidas ou ter sido confeccionado com algum tipo de material tóxico.
Cabe destacar que as espumas artificiais não são regulamentadas pelo Inmetro. Caso haja contato com os olhos ou pele e consequente reação alérgica, a recomendação é lavar com bastante água corrente a parte do corpo contaminada com o spray. Se os sintomas persistirem, o médico deve ser consultado.
É importante ainda que o consumidor sempre exija a nota ou cupom fiscal no momento da compra de qualquer produto. Esse documento é a única garantia no caso da reclamação de algum direito, troca ou manutenção.