O extintor de incêndio ABC, que passou a ser obrigatório em veículos desde o dia 1º de janeiro deste ano, em substituição ao tipo BC, também deve ter o selo de conformidade do Instituto de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para ser comercializado. O selo é um indicativo de que o produto passou por rigorosos testes e não traz riscos à saúde, segurança e meio ambiente.

Diferentemente do modelo BC, que só apagava incêndios em materiais elétricos energizados, como a bateria do carro, fiação elétrica e combustíveis líquidos (óleo, gasolina e álcool), a categoria ABC é mais eficiente e apaga também o fogo em materiais sólidos como pneus, estofamentos, tapetes e revestimentos.

Ao adquirir o extintor, o consumidor deve conferir se o produto apresenta a etiqueta autoadesiva indicando o nome do fabricante, prazo de validade e instruções de uso. Também é preciso ficar atento às condições físicas da embalagem, que não deverá apresentar marcas de ferrugem.

Os veículos produzidos a partir de 2005 já saíram da fábrica com o novo tipo ABC. A total substituição dos extintores automotivos é uma determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). No Estado de Minas Gerais, o Instituto de Metrologia e Qualidade (Ipem-MG) é o órgão responsável por sua fiscalização.