Mais segurança no trânsito. IPEM/MG faz verificação metrológica em etilômetros da polícia rodoviária federal. Cerca de 50 etilômetros ou bafômetros, como são comumente conhecidos, foram verificados pelo Laboratório de Metrologia do IPEM nos últimos dias.
Conforme Fábio Peixoto Silva, do Núcleo de Laboratório de Calibração e Ensaios, a verificação dos bafômetros é obrigatória, com base na portaria 006/2002 baixada pelo INMETRO, além da exigência do não uso de álcool ao assumir o volante fixado pela lei seca.
Vale lembrar que, de acordo com as normas do INMETRO, todo etilômetro para ser colocado em funcionamento pelas autoridades policiais e de trânsito deve passar pelas verificações iniciais e periódicas. Etilômetros que não sejam submetidos às verificações metrológicas não podem ser utilizados na fiscalização e seus dados não podem ser utilizados como prova contra os condutores que supostamente tenham ingerido bebidas alcoólicas.
A nova Lei 11.705, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, tem provocado algumas mudanças de hábitos da população brasileira. O consumo de qualquer quantidade de bebidas alcoólicas por condutores de veículos está proibido. Antes, era permitida a ingestão de até 6 decigramas de álcool por litro de sangue o equivalente a dois copos de cerveja
Os “bafômetros”, medem a concentração de etanol (álcool) por meio da análise de ar pulmonar expirado pela boca de um indivíduo. O resultado pode ser usado pela Polícia Rodoviária, por exemplo, para avaliar se a concentração alcoólica presente no ar expirado por um motorista não ultrapassou os limites tolerados por lei.
De acordo com a nova lei nº. 11.705, de 19 de junho de 2008, o motorista quando submetido ao teste do bafômetro, estará passível de multa de R$ 955 e suspensão de habilitação, se o resultado estiver acima de 0,1 mg de etanol por litro de ar expelido. Já os motoristas flagrados com uma dosagem superior a 0,3 mg de álcool por litro de ar expelido no bafômetro, respondem criminalmente. A pena nesse caso pode variar de seis meses a três anos de prisão.
O primeiro teste é feito apenas com ar sintético, sem álcool. O exame é repetido cinco vezes, em cada bafômetro, tanto na verificação inicial quanto na periódica. |
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Em seguida são realizados ensaios com concentrações de aproximadamente 0,2 mg, 0,3 mg e 0,4 mg de etanol por litro de ar expirado. Na verificação inicial os técnicos refazem as medições dez vezes na primeira faixa de concentração, 20 vezes na segunda e dez vezes na terceira faixa de concentração. |
Em pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi apurado que 70% dos motoristas aprovam o uso dos bafômetros nas blitze da polícia. Desde que a ‘lei seca’ entrou em vigor, o número de vítimas caiu. Mas ainda preocupa. Muitas pessoas sofrem as conseqüências da irresponsabilidade: passam anos na sala de fisioterapia. Em Minas, como em alguns outros estados como São Paulo, o número de redução dos acidentes equivale a quase 57%, conforme dados da Polícia Militar.
Serviço de verificação de bafômetros
Endereço: Rua Cristiano F. T. Guimarães, 80 – Cinco - Contagem